Com
esta frase eu gostaria de iniciar a nossa reflexão. Quando aprendemos a jogar
xadrez a cada derrota refletida nós podemos crescer no próximo jogo. As perdas
de nossa vida podem se tornar ganhos. A luta contra nosso egoísmo nos torna
mais fortes para Deus.
Chegou
o momento de refletirmos mais sobre nossa vocação na Igreja e principalmente o
que fazer na realidade onde nos encontramos para divulgarmos mais o Cristo Vivo
e presente em nossas vidas. Vamos fazer uma reflexão sobre o nosso centro
afetivo. O que estamos amando neste momento? Vivemos a seriedade da adesão a
Cristo ou num constante deboche das coisas sérias que nos comprometem? Chegou à
hora de sermos verdadeiramente líderes. Algum dia fomos chamados por alguém,
agora precisamos chamar outras pessoas para seguirem a Jesus. Sem perdermos não
ganharemos mais nada. A nossa vida se tornará inútil. O sacramento (graças da
Igreja) que recebemos não será mais fonte de santificação para nós.
Na
realidade em que nos encontramos precisamos nos voltar para os jovens que são
altamente violentados pela grande mídia que quer nos escravizar nos tornando
instrumentos vivos das relações comerciais. Quando me ordenei sacerdote, no
momento em que estava prostrado por terra na ladainha de todos os santos,
ofereci minha vida aos jovens. Pedi ao Senhor que muitos jovens tivessem a
graça de conhecê-lo como eu havia conhecido. Que muitos jovens saíssem da
sedução do mundo para a verdadeira alegria que só o Senhor pode nos dar.
Nós
começamos a morrer quando deixamos de amar. Não podemos perder o entusiasmo
pelas coisas de Deus, pois esta vida é uma peregrinação. Não temos morada
permanente nesta vida. Falta pouco para deixarmos este mundo e o que levaremos
conosco senão o bem que praticarmos nesta vida?
Há
muitos jovens e crianças precisando de nós. Nas escolas de nossas paróquias.
Nas festas dos diversos locais de diversão de nossa cidade etc. Nós recebemos
de graça. Seremos capazes de dar de graça, de perder tempo em salvar outros
jovens?
A
nossa sociedade está montada hoje na seguinte pirâmide: 1º Relações Comerciais,
2º Mídia Subserviente, 3º Pessoa como meio de compra e de venda. A visão cristã
desta realidade é totalmente contrária. A pessoa toma o primeiro lugar por ser
criatura amada de Deus. Todos os outros aspectos, inclusive a falsa evolução
que hoje está tanto em voga, deve servir à pessoa, deve fazer que nos sintamos
felizes, partilhando nossa vida. O ideal cristão na sua essência é altruísta,
se coloca em favor do outro. Isto provoca uma grande oposição ao pensamento
mundano que é essencialmente egoísta.
Gostaria
que cada um fizesse um histórico de sua vida e de sua adesão ao plano de Deus.
Estamos no grupo por esporte ou por amor? Estamos dispostos a sofrer por Cristo
uma pequena parte do que ele sofreu por nós? Vamos utilizar para isto a técnica
das duas árvores. Desenhando duas árvores. Uma positiva e outra negativa.
Depois vamos examiná-las, especialmente as suas raízes. O que está de fora da
terra e o que está dentro. O que está influenciando a nossa vida? As nossas
raízes são muito importantes. Elas nos dão sustentação. Elas crescem conforme a
nossa relação com Deus.
Vamos
ter muitas perdas para termos muitos ganhos nesta vida. A humildade do que sabe
perder lhe prepara para saber ganhar e partilhar. Quando partilhamos somos mais
felizes.
Padre
Giribone - OMIVICAPE
Nenhum comentário:
Postar um comentário