segunda-feira, 30 de maio de 2016

A VIÚVA DE NAIM

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“A PRESENÇA DE CRISTO RENOVA TODAS AS COISAS”.
          
A presença do Senhor muda todas as coisas. No evangelho deste domingo (X do tempo comum), temos um momento da manifestação da grande misericórdia do Senhor que traz novamente a vida o filho de uma pobre viúva que sem sua presença ficaria totalmente desamparada. O mundo precisa ver na presença de Jesus a verdade que liberta e faz nova todas as coisas. Onde Jesus está presente há vida e salvação. Devemos cultivar uma amizade íntima com Jesus, pois ele está no meio de nós. Precisamos anunciar ao mundo esta verdade e vivermos alegres e felizes em meio às dificuldades da vida, pois este testemunho será capaz de mudar o mundo iludido com as alegrias momentâneas.

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EVANGELHO (Lc 07, 11-17):
Naquele tempo, Jesus dirigiu-se a uma cidade chamada Naim. Com ele iam seus discípulos e uma grande multidão. Quando chegou à porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único; e sua mãe era viúva. Grande multidão da cidade a acompanhava. Ao vê-la, o Senhor sentiu compaixão para com ela e lhe disse: “Não chore!” Aproximou-se, tocou o caixão, e os que o carregavam pararam. Então, Jesus disse: “Jovem, eu te ordeno, levanta-te!” O que estava morto sentou-se e começou a falar. E Jesus o entregou à sua mãe. Todos ficaram com muito medo e glorificavam a Deus, dizendo: “Um grande profeta apareceu entre nós e Deus veio visitar o seu povo”. E a notícia do fato espalhou-se pela Judéia inteira e por toda a redondeza.

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“Jovem, eu te ordeno, levanta-te!” O que estava morto sentou-se e começou a falar.

A presença de Jesus transforma a realidade de morte em realidade de vida. Deus cuida de nós como seus filhos. Vemos nesta atitude de Jesus a sua sensibilidade em relação a viúva que perdeu seu filho. O toque de Jesus fez que o jovem se levantasse. Podemos deduzir desta atitude que quando o Senhor está perto existe vida e alegria. Precisamos ser tocados por Jesus seguindo seus valores. O toque dele produz vida e alegria, mas é um toque exigente que nos transforma de uma vida de fechamento para uma vida de abertura.
A sociedade moderna não entende nada sobre a verdadeira qualidade de vida e da fonte de felicidade que é estar junto de Deus. Ela tenta se esconder de si mesma vivendo na mentira. Hoje temos muitas pessoas mortas espiritualmente porque não descobriram a alegria que o Divino Espírito Santo provoca em nós. A questão é que para se viver esta realidade é necessário despojamento. As pessoas querem alcançar a felicidade sem deixar de lado aquilo que não lhes faz bem em suas raízes. Deus nos tira do fundo do poço para nos levar até Ele para sermos realmente felizes.
Para sermos “levantados” por Jesus devemos deixar de lado o que não nos faz bem. Nunca vamos poder abraçar o bem com o mal. São duas realidades totalmente opostas. Ou assumimos a vida nova no Espírito Santo assumindo o Senhorio de Jesus ou vivemos conforme o mundo e ficaremos sempre como “cadáveres ambulantes” dominados pela grande mídia. Jesus transmite vida para aqueles que se abrem livremente para a vida nova. Nós sempre teremos tentações, provações e consolações nesta vida. Mas devemos confiar na presença de Jesus para vencermos o mundo. Sempre seremos tentados pelo velho homem que cultiva nossas fraquezas, mas o grande antídoto para esta força é a grande confiança que devemos cultivar na infinita misericórdia do Senhor. Nenhum pecado pode ser maior do que o amor que Deus sente por nós e este amor deve ser o ponto de referência em nossa vida e não as nossas limitações.
Quando perseveramos com Cristo passamos por todas as tribulações momentâneas para depois alcançarmos a alegria permanente de estar sempre com o Senhor. Aos poucos vamos criando uma nova sensibilidade semelhante à de Jesus que percebeu a angústia desta mãe aflita pela perda de seu filho. Nós cristãos devemos ser especialistas no amor e na sensibilidade para com as dores de nosso próximo. Quando saímos de nós mesmos para irmos ao encontro do próximo na humildade crescemos na verdade da presença de Jesus que vai aos poucos nos transformando.

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“Senhor venha nos tocar com teu amor para nos tirar da morte do pecado”.



sexta-feira, 27 de maio de 2016

A FÉ DO CENTURIÃO ROMANO


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“A FÉ É UM PROCESSO DE ACEITAÇÃO DO MISTÉRIO DE DEUS EM NOSSA VIDA”.
       
Nós somos aquilo que acreditamos. Nos identificamos com nossa crença. Neste nono domingo do tempo comum somos questionados sobre a fé.  Ela é um processo de aceitação do mistério de Deus em nossa vida. É uma experiência pessoal que envolve toda pessoa. Necessitamos da oração para crescermos no processo da fé. O imediatismo é extremamente prejudicial à vivência da fé. Há muitas ofertas de realização imediata que não coincide com o projeto de Jesus Cristo.

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Evangelho - Lc 7,1-10

Quando acabou de falar ao povo, Jesus entrou em Cafarnaum. Havia lá um centurião, que tinha um empregado que lhe era muito querido e se achava doente, quase morrendo. Tendo ouvido falar de Jesus, o centurião enviou-lhes alguns anciãos dos judeus para lhe pedir que viesse salvar seu empregado. Aproximando-se de Jesus, eles lhe suplicavam com insistência, dizendo: “Ele merece mesmo que o Senhor lhe conceda a graça, pois gosta do nosso povo e foi ele que construiu nossa sinagoga”. Jesus foi andando com eles. Mas, quando já estava perto da casa, o centurião mandou uns amigos lhe dizer: “Senhor, não precisas incomodar-te, porque eu não sou digno de que entres na minha casa; por isso também não me julguei digno de ir ter contigo; mas dize uma só palavra e meu empregado será salvo. Pois até eu, que sou apenas subalterno, tenho soldados à minha disposição e digo a um: “Vá” e ele vai, e a outro: “Venha” e ele vem, e ao meu empregado: “Faça isso” e ele faz”. Ouvindo isto, Jesus ficou admirado com ele; e, voltando-se, disse à multidão que o seguia: “Eu lhes afirmo que nem mesmo em Israel achei uma fé tão grande assim”. De volta à casa, os enviados encontraram o empregado completamente são.

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“Eu lhes afirmo que nem mesmo em Israel achei uma fé tão grande assim”. 
A  fé exige entrega e confiança. Se ficarmos com algumas reservas não iremos nos entregar ao plano de Deus. Vendo a realidade do mundo atual podemos nos perguntar se ainda existe fé dentro da sociedade. Ao mesmo tempo percebemos muitos sinais de devoções entre as pessoas que são consideradas grandes em vários setores no mundo dos negócios. A pessoa humana necessita de algo que a supere. A resposta da fé é superior ao que experimentamos nesta realidade. Ela é sempre um grande desafio. Os que se consideram agnósticos na realidade são medrosos em relação as suas vidas. Pela fé obtemos uma resposta real sobre o porquê estamos aqui. Não podemos negar nossa própria existência.
A fé cristã tem um diferencial. Cremos em Cristo que é o Verbo de Deus feito carne para nos salvar. Esta verdade inclui uma resposta de conversão constante. Por esta razão ser cristão não é fácil porque nossos valores nem sempre se coincidem com o que a sociedade aprova. Os cristãos pela fé seguem a Palavra de Deus e os ensinamentos da Igreja. Estes ensinamentos são milenares. A “pregação” da mídia é de agora com base no egoísmo humano. Sem perceber aquilo que faz a pessoa crescer fica em último lugar. Um exemplo é a super valorização do alcoolismo e ao mesmo tempo a tentativa de combater a dependência química. A Palavra de Deus mostra valores que são essenciais. A palavra da mídia disfarça os problemas sérios da pessoa humana.
Quando seguimos a Cristo pela fé valorizamos o que não passa. Olhamos para a realidade de forma diferente porque acreditamos que esta vida não é definitiva e algo muito melhor nos espera para sempre na eternidade. Não somos fruto do acaso. Deus tem um plano de amor para cada uma de suas criaturas. As pessoas que tentam não ter fé vivem confusas sem princípio e sem fim. Os cristãos precisam ser através da fé um sal que é capaz de salgar ou transformar a realidade para bem melhor.
O centurião era um homem estrangeiro, mas que estava aberto ao extraordinário. Percebeu em Jesus a possibilidade de cura de seu servo. A fé exige esta abertura ao mistério. Tudo é graça de Deus. Precisamos da sensibilidade que os santos cultivaram. As crianças ainda conservam esta pureza de coração. Podemos nos perguntar se este método que a maioria das pessoas segue hoje está trazendo uma realização profunda. Pelo jeito não, pois aumenta cada vez mais o número de pessoas depressivas e doentes. Se obedecêssemos ao método apresentado pela Palavra de Deus através da fé certamente não teríamos tantos problemas como hoje.
A manipulação das consciências que se vive neste sistema mundial tem trazido sérios problemas para a humanidade. Precisamos ser como o centurião. Entregar nossa vida a Deus sem reservas. Queremos o bem e somos obrigados a passar pelo mal. Não temos medo, pois o Senhor caminha conosco até o encontro definitivo com ele.

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“Senhor Jesus nos ajude a viver a nossa fé com alegria”.