segunda-feira, 30 de novembro de 2015

VOZ QUE CLAMA NO DESERTO

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“COM ALEGRIA DEVEMOS ANUNCIAR A VERDADE DE JESUS CRISTO NO MEIO DO MUNDO”.

Estamos dentro de uma sociedade que quer descobrir tudo, mas infelizmente ainda não cultiva o essencial: reconhecer a presença amorosa de Deus. Ele está sempre presente em nossa vida, embora a maioria das pessoas não queira reconhecer que só nele encontraremos Paz. Aceitar Jesus como um todo em nossa vida é o caminho da verdadeira felicidade. A vida do cristão sempre será um sinal de contradição dentro do mundo. Este tempo de Advento é um tempo de espera e alegria no Senhor que nos ama sempre em todos os momentos de nossa existência. Através da oração e da prática do bem estejamos sempre prontos para a vinda definitiva de Jesus.

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EVANGELHO (Lc 03, 01-06):
No décimo quinto ano do império de Tibério César, quando Pôncio Pilatos era governador da Judéia, Herodes administrava a Galiléia, seu irmão Filipe, as regiões da Ituréia e Traconítide, e Lisânias a Abilene; quando Anás e Caifás eram sumos sacerdotes, foi então que a palavra de Deus foi dirigida a João, o filho de Zacarias, no deserto. E ele percorreu toda a região do Jordão, pregando um batismo de conversão para o perdão dos pecados, como está escrito no livro das palavras do profeta Isaías: “Esta é a voz daquele que grita no deserto: ‘preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas. Todo vale será aterrado, toda montanha e colina serão rebaixadas; as passagens tortuosas ficarão retas e os caminhos serão aplainados. E todas as pessoas verão a salvação de Deus’”.

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“Esta é a voz daquele que grita no deserto: ‘preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas’”.

A pregação de João Batista era voltada para a conversão do povo de Israel que havia perdido o sentido básico da Revelação de Deus a Moisés. João vem com uma missão semelhante ao profeta Elias: mostrar o essencial para o povo. Deus é fiel a sua aliança e jamais se esquece de seu povo. João é a voz que clama no deserto. É um sinal forte de contradição para a deteriorização do sentido religioso do povo de Israel. Reconhecer a presença de Deus é a grande verdade que havia sido colocada em segundo plano pelo povo.
A nossa situação como cristãos hoje é bastante semelhante à situação de João Batista. Estamos em um deserto onde o egoísmo prevalece em relação à fraternidade. Diversas divisões se percebe nos mais variados níveis da nossa sociedade. Somos cristãos dentro deste deserto. Devemos anunciar a solidariedade no meio da desigualdade.
Preparar o caminho do Senhor é anunciar a verdade no meio da falsidade. É procurar unir as pessoas em torno de um ideal mais sólido: a busca do cultivo da presença de Deus que nos ama infinitamente. Quando o ser humano se afasta de seu princípio vital ele busca em si mesmo a sua satisfação caindo na sua própria ruína. Não podemos ser autores de nossa felicidade nos afastando daquele que realmente pode nos fazer felizes.
Nós ansiamos pela salvação de Deus. Queremos ver a manifestação de sua glória em meio a tantos sofrimentos que a humanidade atravessa por sua própria culpa. Este tempo é um tempo de confiança, de esperança da manifestação de Deus que já acontece nos sinais simples que Ele nos dá em vários momentos de nossa vida.
A maior função dos cristãos hoje é testemunhar a alegria de serem consagrados a Deus através de seu batismo e da vocação que escolhem para vivê-lo. Não é uma alegria momentânea fruto do egoísmo, mas sim uma alegria permanente fruto do amor que foi plantado em nossos corações desde o momento que o Senhor nos chamou para a vida.
Não podemos mudar os caminhos do mundo se nos dividimos uns com os outros. Os cristãos devem ser pessoas da unidade e da solidariedade entre todos. Só o amor pode mudar o mundo. Só a fraternidade e a solidariedade podem fazer que o ser humano pense mais sobre si mesmo. E volte-se para o essencial.

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“Obrigado Senhor pelo deserto de nossa vida, pois nele podemos perceber o essencial.”



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