segunda-feira, 18 de abril de 2016

O MANDAMENTO DO AMOR


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“PELO AMOR SOMOS RECONHECIDOS COMO DISCÍPULOS DE CRISTO”.

O novo mandamento apresentado pelo Senhor exige de nós uma vida de amor e solidariedade. Ser cristão é viver o amor de forma incondicional. Não podemos dizer que conhecemos a Deus se não vivemos o amor com os nossos semelhantes. Somos reconhecidos pela vida concreta que testemunhamos. Jesus nos manda amar uns aos outros para cumprirmos com a vontade de Deus que é Pai de todos. Somos todos irmãos por sermos criados por Deus. Devemos promover a vida e o bem estar de todos para vivermos o que o Senhor nos pede.

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EVANGELHO (Jo 13, 31-35):

Depois que Judas saiu do cenáculo, disse Jesus: “Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. Se Deus foi glorificado nele, também o glorificará em si mesmo, e o glorificará logo. Filhinhos, por pouco tempo estou ainda convosco. Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros”.



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“Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros como eu vos amei”.

Jesus sentiu que estava próximo o momento em que iria dar sua vida por nós. Como se estivesse com uma tremenda necessidade de transmitir o fundamental, chama seus discípulos de filhinhos. É um termo próprio de São João, é uma intimidade muito forte com o Senhor, uma certeza de que Deus não nos abandona. Logo ele diz: “Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros”. O mandamento que Jesus nos coloca é muito difícil de ser concretizado. Ele continua afirmando que devemos nos amar assim como Ele nos amou. De tudo isto nasce a identidade dos que querem seguir Jesus. Quem afirmar se discípulo de Jesus deve viver o amor incondicional. Os cristãos são reconhecidos pelo seu altruísmo. O testemunho do amor desinteressado é um processo de toda vida que passa pela nossa consagração batismal. Viver o amor onde não existe amor. Colocar amor para colher amor.
O verdadeiro amor exige saída, perda para a edificação do outro. Exige negação de nosso pequeno plano em relação ao Plano de Deus. Precisamos sair de nosso egoísmo para um altruísmo existencial. Quando amamos o próximo somos promotores de sua vida. Não podemos viver na competição constante que nos é imposta pelas relações comerciais. Hoje a grande mídia nos afasta do sentido da fraternidade nos isolando uns dos outros.
O amor sempre será uma novidade. Assim como não podemos explicar o grande amor que as mães sentem por seus filhos, não podemos explicar o quanto Deus nos ama e o quanto Ele sai de si mesmo para nos edificar. O ato de amor é uma perda momentânea para se adquirir a plena realização.
A prática do amor existencial exige uma atitude de Fé, de entrega ao plano de Deus. Nós cristãos temos um grande exemplo desta realidade na pessoa de Maria que soube concretizar perfeitamente a Vontade de Deus em sua vida. Ela é a mãe do silêncio que soube ouvir o que Deus lhe ensinava. Sem oração nunca iremos descobrir a realidade da presença de Deus em nossa vida. Maria é o grande exemplo para todas as mulheres. Ela intercede pelas mulheres que estão abandonadas ou que são enganadas com uma falsa visão da feminilidade. Como seria importante que todas as mulheres vivessem a sua maternidade assim como Maria viveu. Quanto mais “mães” tivermos no mundo, mais pessoas que amam de verdade irão surgir. A maternidade de Maria é exemplo de amor para todas as mulheres da face da terra, especialmente para aquelas que se iludem facilmente com as vaidades do mundo.
O nosso mundo precisa de afeto, precisa de doçura, precisa de alento. Vamos parar um pouco e ver para dentro de nós mesmos. Vamos tentar perceber o quanto vale a nossa vida e o quanto Deus espera de cada um de nós.


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“Senhor Jesus, queremos viver o amor com todas as pessoas conforme nos ensinastes”.




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