domingo, 29 de janeiro de 2017

Cristão, sal e luz do mundo.

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“O TESTEMUNHO DOS CRISTÃOS É FONTE DE TRANSFORMAÇÃO DA REALIDADE”.

O grande desenvolvimento do mundo moderno, os avanços tecnológicos em todas as áreas, nos interroga profundamente sobre a nossa missão de cristãos dentro do mundo. Qual é a finalidade de nosso batismo? O que poderemos fazer para que o mundo seja melhor? Neste V Domingo do Tempo Comum, Jesus nos apresenta uma grande lição: o cristão vale mais pelo seu ser do que pelo seu fazer. Nós marcamos a história pelo nosso jeito, pela bondade dentro da maldade. Ser sal e luz é transformar a realidade de um estágio de egoísmo para um estágio de altruísmo. Devemos transbordar de alegria da paz que sentimos em nosso coração por nossa amizade com Jesus que supera nossas limitações e nossa dor.


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EVANGELHO (Mt 05, 13-16):

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: “Vós sois o sal da terra. Ora, se o sal se tornar insosso, com que salgaremos? Ele não servirá para mais nada, senão para ser jogado fora e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não pode ficar escondida uma cidade construída sobre um monte. Ninguém acende uma lâmpada, e a coloca debaixo de uma vasilha, mas sim, num candeeiro, onde brilha para todos que estão na casa. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e louvem o vosso pai que está nos céus”.

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“Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e louvem o vosso pai que está nos céus”.

A missão do que adere ao plano de Jesus é dar testemunho de sua fé. Este testemunho é uma luz no meio das trevas. É um sal que modifica profundamente o sabor dos valores que o homem busca. É uma mudança radical de vida que nasce desde dentro da pessoa. Testemunhamos o que brota do fundo de nosso coração. Se formos bons de coração esta bondade sai de nós mesmos e nosso sorriso em meios as angústias que passamos passa a ser fonte de transformação.
O mundo necessita de santos. De pessoas que tenham um ideal forte. Uma fé viva que transforme a realidade. Buscar a santidade não é algo impossível, mas sim o dever de cada cristão que percebe o imenso valor de sua consagração batismal. Nunca podemos desanimar por causa de nossas fraquezas e limitações.
O brilhar diante dos homens se refere à força testemunhal dos cristãos que buscam algo diferente para as suas vidas. Não é algo revestido de orgulho ou vaidade. Para vivermos a nossa fé, precisamos ser humildes, realistas conosco mesmos. A fé é a verdadeira aceitação do plano de Deus em nossa vida. Se não formos verdadeiros não aceitaremos plenamente o que Ele nos pede.
Não existe nada mais básico na natureza do que o sal e a luz. Precisamos da luz e do sal para nossa sobrevivência. O cristão que vive a realidade do evangelho, ou seja,     se
deixa transformar pela palavra, se tornará um sinal visível, um referencial para os que estão perdidos. Hoje infelizmente são muitos que estão “anestesiados” pela grande mídia que dita regras de como se viver e o que consumir. Estamos dentro da ditadura do relativismo. Chegou o momento de mostrarmos ao mundo qual é o sentido mais profundo de nossa existência. Não estamos aqui como uma mera coincidência. Deus nos ama e é para Ele que vamos após esta vida. Cada dia que passa estamos mais felizes porque estamos mais perto da felicidade eterna.
A luz existe por causa das trevas.  Ela irá aparecer mais dentro da obscuridade. A nossa sociedade está se tornando desumanizada. Não há mais lugar para o verdadeiro amor altruísta proposto por Jesus. Falta o tempero da verdadeira alegria de nos considerarmos filhos muito amados de Deus. Iluminar as trevas é levar a luz do amor de Deus ao mundo obscurecido pelo pecado.
O cristão é chamado a transformar o local, o ambiente onde ele se encontra dando um objetivo mais profundo a sua vida e a de seus irmãos. As nossas obras devem ser motivo de louvor a Deus. Mesmo que a maioria faça o contrário, precisamos ser concretizadores da justiça. É nosso dever de cristãos crermos que o mundo pode ser melhor com nossa pequena parcela de bem que vamos realizando.


“Senhor Jesus, que sejamos sinal de seu amor no mundo.”





segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

As bem-aventuranças

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“SOMOS BEM-AVENTURADOS NO MOMENTO EM QUE VENCEMOS NOSSO EGOÍSMO E NOS PREOCUPAMOS COM A EDIFICAÇÃO DE NOSSOS IRMÃOS”.



Estamos dentro de uma realidade marcada pelo individualismo. A proposta de Jesus Cristo é um verdadeiro antídoto ao fechamento em nós mesmos. Ele nos apresenta o belíssimo ensinamento das bem-aventuranças. Nelas encontramos um resumo do bem que iremos receber se formos contra nós mesmos e tentarmos concretizar a doutrina do Reino dentro de nossa realidade. A princípio os cristãos serão sempre perdedores. Quem faz o bem não é bem visto inicialmente pela sociedade. A recompensa virá depois quando encerrarmos a nossa vida mortal e formos para a eternidade. A visão do eterno não pode ser afastada de nossas vistas porque o materialismo é extremamente perigoso. Ele pode fechar o nosso coração ao essencial e fazermos caminhar longe de Deus.

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EVANGELHO (Mt 05, 01-12):

Naquele tempo, vendo Jesus as multidões, subiu ao monte e sentou-se. Os discípulos aproximaram-se, e Jesus começou a ensiná-los: “bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos céus. bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados. Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra. Bem-aventurados os que tem fome e sede de justiça, porque serão saciados. Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus. Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e mentindo, disserem todo tipo de mal contra vós, por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus”.

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“Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus”.

Quando lemos e refletimos sobre esta passagem bastante conhecida do Evangelho, podemos colocar os nossos olhos mais no futuro do que no presente. Na realidade a doutrina das bem-aventuranças é uma aplicação no momento presente de nossa vida em vista de uma realização futura. Aqueles que praticarem o bem e a justiça darão início a um processo de realização e felicidade que terá seu coroamento na eternidade.
A idéia que a sociedade nos passa é totalmente contrária ao que Cristo nos apresenta. Se invertermos as bem-aventuranças vamos perceber qual é a idéia de felicidade que o mundo apresenta. A base da dominação ideológica que enfrentamos hoje é o imediatismo. Uma casca frágil que conduz o homem à sua própria ruína. Jesus exige de nós que ultrapassemos esta casca e irmos ao encontro do essencial.
Através da oração estaremos atentos ao que Deus planejou para nós. Poderemos vencer as dificuldades que surgem em nossa vida e nos mantermos perseverantes na Fé. O surgimento de tantas seitas que falam de Cristo, a maioria delas com uma interpretação equivocada de sua doutrina, é um sinal de que queremos respostas imediatas e que não entendemos o sentido da construção do reino de Deus. Para seguirmos a Cristo precisamos viver um processo lento e progressivo de conversão ao amor. Receber o amor de Deus e saber distribuí-lo aos mais empobrecidos por esta realidade egoísta.
O sofrimento faz parte de nossa vida e deve ser visto de uma forma diferente dentro de um plano maior de Deus que se serve de nossas limitações para nos ensinar quem somos. Quando oferecido a Deus pode se tornar um instrumento de salvação para nós e para nossos irmãos.
A alegria oferecida por Jesus não é fruto do egoísmo. Vem de um projeto de vida que se reparte na comunidade. Através da vivência do espírito comunitário poderemos vencer as más-aventuranças que nos são oferecidas pela mágica do marketing que tem o poder de nos apresentar o mal como bem e o bem como mal.

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“Senhor Jesus fazei que possamos nos abrir cada vez mais ao seu plano de amor”.



terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Discípulos mais fiéis no anúncio e propagação do Reino de Deus

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“NOSSO PROCESSO DE CONVERSÃO NOS TORNA MISSIONÁRIOS E DISCÍPULOS DE JESUS CRISTO".
Estamos em um mundo cheio de competição e individualismo. Jesus vem nos mostrar que somos responsáveis pela transformação do mundo através de nosso testemunho de amor e solidariedade. Jesus pede a todos que aconteça a conversão e a aceitação do Evangelho: A “boa notícia” da presença amorosa de Deus em nosso meio. Conversão é retorno ao essencial. Reconhecimento do Criador que nos assiste como suas criaturas. Termos a capacidade de nos sentirmos amados por Deus transmitindo esta realidade aos nossos irmãos. Nós assumimos hoje o lugar dos discípulos de Jesus que estavam no mar da Galiléia. Devemos deixar as nossas redes, as nossas seguranças, para realizar o que o Senhor nos pede dentro da realidade que vivemos.

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EVANGELHO (Mt 04, 12-23):
Ao saber que João tinha sido preso, Jesus voltou para a Galiléia. Deixou Nazaré e foi morar em Cafarnaum, que fica às margens do mar da Galiléia, no território de Zabulon e Neftali, para se cumprir o que foi dito pelo profeta Isaías: “Terra de Zabulon, terra de Neftali, caminho do mar, região do outro lado do rio Jordão, Galiléia dos pagãos! O povo que vivia nas trevas viu uma grande luz e para os que viviam na região escura da morte brilhou uma luz”. Daí em diante Jesus começou a pregar dizendo: “Convertei-vos, porque o reino dos céus está próximo”. Quando Jesus andava a beira do mar da Galiléia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam lançando a rede ao mar, pois eram pescadores. Jesus disse a eles: “Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens”. Eles, imediatamente, deixaram as redes e o seguiram. Caminhando um pouco mais, Jesus viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Estavam na barca com seu pai Zebedeu consertando as redes. Jesus os chamou. Eles, imediatamente deixaram a barca e o pai, e o seguiram. Jesus andava por toda a Galiléia, ensinando em suas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando todo tipo de doença e enfermidade do povo.

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“Convertei-vos, porque o reino dos céus está próximo”.

Jesus inicia sua pregação pública após a prisão de João Batista. Ele assume o posto dele no anúncio da Boa Nova da Salvação. Nos fala da necessidade de buscarmos a conversão porque o reino dos céus está próximo.
O tema sobre a conversão é apresentado várias vezes na história do povo de Israel e também dentro do cristianismo. É uma atitude de “retorno ao objetivo de nossa existência”. É ter consciência de nossa origem e de nosso destino. Deus nos criou para Ele. Quando percebemos esta realidade, iremos selecionar os valores de nossa vida. Vamos escolher o bem e nos afastar do mal. As pessoas hoje se afastam de Deus e se tornam infelizes sendo que só nele encontraremos o único motivo da nossa verdadeira realização. A pessoa vivendo na iniquidade ou indiferença ao Criador se fecha sobre si mesma iniciando já nesta vida um processo de deteriorização de sua vida.
É interessante perceber que Jesus vai à busca de outros discípulos que irão se associar em sua obra. Eles são homens simples que estão na atividade da pesca. Eles, ao serem convidados por Jesus, deixam tudo imediatamente. Vemos uma grande disponibilidade ao que o Senhor lhes pede. O chamado de Jesus é um grande mistério que exige de nossa parte muita humildade, fé e despojamento. O que estes homens viram em Jesus para tomarem uma atitude tão radical em suas vidas? Será que hoje nós, sabendo de tudo o que se passou, somos capazes de abandonar as redes de nossas seguranças pessoais para seguirmos a Jesus com amor? O que está nos faltando para iniciarmos já nesta vida a vivermos a ressurreição? Ser cristão é ser um agente do bem no meio do mal instalado no mundo pelo egoísmo.
Quando nos decidimos seguir a Cristo, estamos decidindo a renúncia de tantas coisas que achamos que sejam essenciais em nossa vida. Não há lugar para o egoísmo quando abraçamos a causa do reino de Deus. O apego ao desnecessário nos torna frios ao amor de Deus. Ele nos quer mais felizes do que somos. Quer que façamos parte integrante de sua felicidade. Percebemos que Deus não se conforma com nosso jeito de ser, pois Ele sabe exatamente o que nos espera na eternidade.
Jesus está presente em nossa vida nos convidando continuamente a lhe seguir. Precisamos iniciar o quanto antes nosso processo de conversão através da oração sistemática que vence o imediatismo de nossas más inclinações. Não existe verdadeira conversão sem uma oração assídua que procura entender o projeto de Deus e ao mesmo tempo se coloca ao seu serviço.
Seremos mais felizes se deixarmos tudo e reconhecermos que somos profundamente amados por Deus.


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 “Senhor Jesus, queremos segui-lo com amor e alegria em todos momentos de nossa vida.”


segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Eis o cordeiro de Deus

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“JESUS CRISTO É O CORDEIRO QUE TIRA O PECADO DO MUNDO”.

Estamos no segundo Domingo do tempo Comum. Na liturgia João Batista apresenta Jesus como o cordeiro de Deus que tira o pecado, ou seja, consome com o mal existente na terra. Hoje devemos apontar para Jesus, como fez João Batista, e tê-lo presente em nossa vida para podermos vencer as dificuldades que vão surgindo naturalmente em nossa caminhada cristã. Jesus é o centro de nossas vidas. Ele é o ponto de referência que devemos seguir. Se seguirmos a Cristo como caminho, verdade e vida seremos felizes nas maiores tribulações.


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EVANGELHO (Jo 01, 29-34):

Naquele tempo, João viu Jesus aproximar-se dele e disse: “Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Dele é que eu disse: ‘Depois de mim vem um homem que passou à minha frente, porque existia antes de mim’. Também eu não o conhecia, mas se eu vim batizar com água, foi para que ele fosse manifestado a Israel”. E João deu testemunho, dizendo: “Eu vi o Espírito descer, como uma pomba do céu, e permanecer sobre ele. Também eu não o conhecia, mas aquele que me enviou a batizar com água me disse: Àquele sobre quem vires o Espírito descer e permanecer, este é quem batiza com o Espírito Santo’. Eu vi e dou testemunho: Este é o Filho de Deus!”

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Eu vi e dou testemunho: Este é o Filho de Deus!”
Quando falamos na palavra testemunho, estamos nos referindo ao que aparece de imediato na pessoa. Testemunho vem da palavra testa que logo apresenta a feição que temos. Quando nos mostramos aparece inicialmente o nosso semblante e o que temos por de trás dele. Uma pessoa que cultiva permanentemente a presença de Deus terá um semblante de amor e alegria. Vemos esta realidade quando Moisés desce do monte Sinai ao trazer as tábuas da Lei (Ex 34, 29-30). Assim era a face de todos os mártires da Igreja que surpreendiam os seus algozes com a certeza da ressurreição. O testemunho é algo que aparece automaticamente.
Quem segue as receitas do mundo terá um semblante marcado pela tristeza e pelo sofrimento de estar longe de Deus. Ninguém poderá ser feliz longe dos olhos amorosos do Criador. Nisto percebemos o grande número de remédios que são fabricados para diminuírem a depressão das pessoas.
Há uma grande diferença entre o batismo de João e o batismo de Cristo, pois neste temos a ação direta do Espírito Santo que vem renovar todas as coisas. O batismo de João era penitencial. Tinha um caráter de fé no plano de Deus que seria concluído com a vinda do Messias. Jesus Cristo é verdadeiramente homem e verdadeiramente Deus. Nele se manifesta o grande desejo que Deus tem de nos salvar da ação do pecado em nossa vida. O batismo de Cristo é um sacramento que leva à salvação recordando no interior da pessoa a realidade do amor de Deus. Devemos renovar constantemente nosso batismo clamando ao Espírito Santo uma nova efusão de sua graça sobre nossa vida para nos tornarmos novas criaturas.
Hoje somos convidados a termos a mesma atitude de João Batista. Devemos colocar em nossa vida o grande ideal que é o Cristo vivo, presente e amigo no meio de nós. A nossa vivência religiosa não consiste só na prática de ritos, mas sim na busca do amor de Deus.
Somos convidados a praticar o bem em todas as categorias de nossa vida. Precisamos aproveitar todas as oportunidades para promovermos o bem. O mistério de um Deus presente deve fazer parte de nossa vida se queremos ser felizes. “Ele está no meio de nós” – esta afirmação deve ser a mola propulsora de nossa vida na prática e na descoberta do que o Senhor deseja de nós.
João Batista apresenta o “Cordeiro de Deus”. É a luz em meio às trevas do pecado. Crendo na presença do Cristo como luz que dissipa as trevas, nos transformamos em agentes de renovação do mundo a partir de nossa fé. Seremos perseguidos automaticamente porque passamos a amar o que o mundo odeia e a odiar o que o mundo ama. A humanidade caminha com velocidade para sua própria autodestruição, pois se torna cada vez mais indiferente ao projeto de amor que Deus tem em relação as suas criaturas.
Os cristãos são responsáveis pela melhoria da humanidade a partir de seu testemunho. Devem se tornar células boas que praticam o bem no meio da injustiça. Não importa os nossos títulos e cargos se eles não estiverem em vista do amor que Deus transmite para nós. Vamos seguir com coragem, alegria e perseverança dentro deste mundo transitório nos preparando para o mundo definitivo.

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“Queremos Senhor Jesus a força que vem do Espírito Santo para vivermos constantemente o amor que nos transforma”.





segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

A vinda de Jesus Cristo é para todos os povos

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“JESUS É O SINAL DE UNIDADE A TODAS AS PESSOAS DE BOA VONTADE”.
A festa da Epifania (revelação ou manifestação), que celebramos neste próximo domingo, nos faz refletir sobre a grande finalidade da vinda de Jesus. Ele não vem salvar só o povo de Israel, mas sim todas as pessoas que se abrem ao Reino de Deus. Somos convidados a seguir a estrela de Jesus rumo a um mundo mais solidário e fraterno. Quando Jesus vem participar de nossa vida somos transformados pelo seu amor e buscamos uma profunda conversão. Estar com Jesus significa acolher a todos e levá-los a uma conversão de vida.

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EVANGELHO (Mt 02, 01-12):
Tendo nascido Jesus na cidade de Belém, na Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que alguns magos do oriente chegaram a Jerusalém, perguntando: “Onde está o rei dos judeus, que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela no oriente e viemos adorá-lo”.
Ao saber disto, o rei Herodes ficou perturbado assim como toda a cidade de Jerusalém. Reunindo todos os sumos sacerdotes e os mestres da lei, perguntava-lhes onde o messias deveria nascer. Eles responderam: “Em Belém, na Judéia, pois assim foi escrito pelo profeta: e tu, Belém, terra de Judá, de modo algum és a menor entre as principais cidades de Judá, porque de ti sairá um chefe que vai ser o pastor de Israel, o meu povo”. Então Herodes chamou em segredo os magos e procurou saber deles cuidadosamente quando a estrela tinha aparecido. Depois os enviou a Belém, dizendo: “Ide e procurai obter informações exatas sobre o menino. E, quando o encontrardes, avisai-me, para que também eu vá adorá-lo”.
Depois que ouviram o rei, eles partiram. E a estrela, que tinham visto no oriente, ia diante deles, até parar sobre o lugar onde estava o menino. Ao verem de novo a estrela, os magos sentiram uma alegria muito grande. Quando entraram na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Ajoelharam-se diante dele, e o adoraram. Depois abriram seus cofres e lhe ofereceram presentes: ouro, incenso e mirra. Avisados em sonho para não voltarem a Herodes, retornaram para a sua terra, seguindo outro caminho.

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“Onde está o rei dos judeus, que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela no oriente e viemos adorá-lo”.

A vinda de Jesus é repleta de mistério. Ele nasce numa pobreza extrema e atrai personagens desconhecidos como os reis magos que surgem misteriosamente dos diferentes continentes para adorá-lo. Cada um deles representa uma parte do mundo então conhecido como civilizado na época. Jesus é o centro de toda cultura e de toda história. Poderíamos afirmar que a epifania é como se fosse o que será no futuro Pentecostes onde todas as pessoas “abertas” a vontade de Deus serão renovadas pelo sentimento do amor profundo de Deus em suas vidas. O fato da “baixada” de Deus até nós em Jesus Cristo sempre será surpreendente. Jesus vivo e ressuscitado será foco da pregação de diversas pessoas fora do âmbito do judaísmo.
Como poderemos hoje ver a estrela de Jesus em meio à humanidade dividida em contínua discórdia? Assim como os reis magos somos atraídos à gruta de Belém. Para a humildade que nos revelará aquilo que somos. O homem jamais será feliz enquanto pensar que é autor de sua própria felicidade. Deus nos criou como suas criaturas. Estamos aqui para irmos em direção ao seu chamado. A vida dentro da iniquidade ou indiferença para as coisas de Deus já provou sua falência dentro de um mundo depressivo e cheio de sinais de morte.
Percebemos na figura de Herodes um rei ambicioso que não cumpre com sua função de ajudar na salvação de seu povo. Tem o poder mais não sabe direcioná-lo no sentido da justiça e fraternidade. Todos nós, embora sendo profundamente limitados, podemos fazer algo para que este mundo seja melhor. Devemos utilizar todos os dons e bens que o Senhor nos concede para que o mundo seja melhor. Não podemos ficar cegos na busca das coisas materiais porque elas não nos pertencem. Só o que nos pertence é a vida definitiva que é conquistada pela aceitação da vontade de Deus em nossa vida.
Os reis levam presentes relacionados com o que Jesus representa para nós. O ouro da realeza, o incenso da divindade e a mirra da humanidade. Jesus irá entregar sua vida por cada um de nós. Ele vem libertar o coração de todos os que se sentem oprimidos. Nós quando somos batizados também assumimos os três múnus: sacerdócio, profecia e o reinado. Isto nos é dado para concretizarmos o Reino de Deus no mundo. Não o reino de Herodes, mas sim o reino de solidariedade que Jesus nos ensinou a viver através de sua Palavra e do alimento Eucarístico.
Para seguir a estrela de Jesus precisamos esquecer-nos de nós mesmos e percebermos o quanto somos importantes para Deus e para nossos irmãos. Não podemos parar em nossa peregrinação na tentativa de construir um mundo de amor e solidariedade.


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“Maria nossa querida mãe, ajuda-nos a entender o sentido da vinda de vosso Filho que vem salvar toda à humanidade”.