segunda-feira, 8 de junho de 2015

O REINO DE DEUS É COMPARADO A UMA SEMENTE


“RECEBENDO COM ALEGRIA A SEMENTE DO AMOR DE DEUS IREMOS EXPERIMENTAR AINDA NESTA VIDA A VERDADEIRA ALEGRIA”.


Como a semente cresce de uma forma independente do agricultor, assim é o amor profundo e estável que Deus sente por nós. É o grande mistério da vida. Deus nos ama dentro de nosso coração e nos envia ao essencial. Muitas vezes enfrentamos lutas interiores, sofrimentos em diversos níveis que podem ser aproveitados para reconhecermos o amor que Deus sente por nós. Antes de nós existirmos Deus já tinha um plano de amor. O nosso desafio é fazer coincidir sua vontade com a nossa que muitas vezes é fragilizada pelos gostos das coisas do mundo. Quando procuramos uma vida de oração vamos nos transformando naquilo que Deus em seu infinito plano de amor pensou sobre nós.



EVANGELHO (Mc 04, 26-34):

Naquele tempo, Jesus disse à multidão: “O reino de Deus é como quando alguém espalha a semente na terra. Ele vai dormir e acorda, noite e dia, e a semente vai germinando e crescendo, mas ele não sabe como isso acontece. A terra, por si mesma, produz o fruto: primeiro aparecem as folhas, depois vem a espiga e, por fim, os grãos que enchem a espiga. Quando as espigas estão maduras, o homem mete logo a foice, porque o tempo da colheita chegou”. E Jesus continuou: “Com que mais poderemos comparar o reino de Deus? Que parábola usaremos para representá-lo? O reino de Deus é como um grão de mostarda que, ao ser semeado, cresce e se torna maior do que todas as hortaliças, e estende ramos tão grandes, que os pássaros do céu podem abrigar-se à sua sombra”. Jesus anunciava a palavra usando muitas parábolas como estas, conforme eles podiam compreender. E só lhes falava por meio de parábolas, mas, quando estava sozinho com os discípulos, explicava tudo.




“O reino de Deus é como quando alguém espalha a semente na terra. Ele vai dormir e acorda, noite e dia, e a semente vai germinando e crescendo, mas ele não sabe como isso acontece”.

A vida é um grande mistério que só pode encontrar resposta no fato que fomos criados de uma forma diferente de todos os outros seres. Não estamos aqui neste mundo por acaso. Não somos uma mera coincidência que uniu todo nosso organismo nos transformando em seres humanos. Por de trás de nossa existência está o Criador de todas as coisas que nos fez de uma forma toda especial: podemos nos comunicar com Ele no íntimo de nosso ser, podemos ter consciência do que somos e nos voltar para nossos irmãos. Nenhum outro ser criado possui as características que possuímos. Infelizmente a sociedade nega constantemente sua realidade preferindo a mentira difundida pela mídia.
A semente que cresce é o amor fortíssimo que Deus sente por nós. O materialismo alimentado pelo relativismo e pelo imediatismo faz que esta semente fique esquecida dentro de nosso coração. A nossa tarefa é fazer que este amor germine em nossa vida apesar de nossas limitações. Se formos movidos pelas alegrias momentâneas não poderemos experimentar a felicidade profunda que a comunicação com Deus nos apresenta. O Divino Espírito Santo quando favorecido pela nossa liberdade vem em favor de nossa fraqueza e faz que tomemos consciência do amor de Deus depositado em nossos corações.
A maioria das pessoas estão muito longe de si mesmas. São verdadeiros “cadáveres ambulantes”. Perdem-se em ilusões, vaidades, orgulhos. A vida neste mundo passa rápido, mas ninguém quer se abrir para esta realidade preferem ser dominados pela “grande mídia” que as alimenta com superficialidade. Aqueles que são amigos do relógio, ou seja, sabem da brevidade da vida, estão prontos para se afastarem das coisas que passam para assumirem os bens eternos. Os que têm medo do relógio, ou seja, os que amam as coisas do mundo, tem medo das horas que passam, pois começam a ter consciência de que suas alegrias momentâneas estão findando.
Nós temos a certeza que este momento que vivemos é uma peregrinação para o eterno. Por esta razão a nossa única preocupação deve ser fazer que a semente do reino de Deus germine em nossa vida e na história. Que os valores deixados por Cristo sejam assumidos para que o mundo seja melhor. A humanidade já experimentou a tristeza de uma vida sem Deus. Chegou o momento de nós cristãos buscarmos o essencial e mostrarmos ao mundo a nossa alegria que tem base no profundo relacionamento com Deus. O mundo segue seus instintos e sofre com as consequências com uma dor permanente por se afastar do Criador.
O mundo carece de afeto e carinho. As pessoas, mesmo tendo os melhores meios possíveis, não estão se comunicando mais. Está chegando o momento em que a própria humanidade vai se autodestruir. Isto porque o valor monetário assumiu uma posição que não lhe pertence.  Precisamos reverter esta situação a partir do amor. É no relacionamento com Deus, conosco mesmos e com o próximo que iremos mudar o mundo perdido em falsas ilusões.


“Senhor nosso Deus, renove a face da terra que precisa encontrar o essencial para ser feliz”.



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