segunda-feira, 18 de novembro de 2013

JESUS CRISTO REI DO UNIVERSO

 


“JESUS CRISTO É O SOBERANO REI DE TODO UNIVERSO”.

Desde crianças lemos algo sobre os reis e suas histórias fantásticas. Reis que eram bons e maus. Os que se interessavam pelo bem comum e os que eram indiferentes. Desinteressados com o bem do povo. Qual é a finalidade da verdadeira monarquia? O rei era ungido para defender o povo, para estar ao lado dos mais fracos. Deveria fazer o possível para que todos se sentissem bem. A celebração deste domingo recorda Jesus Cristo, Rei do universo. Se Ele reinasse em nossas famílias e em nossa vida, automaticamente teríamos um mundo bem melhor. Nesta celebração se encerra o Tempo Comum e todo o ano litúrgico. Neste dia celebramos também o dia do apóstolo leigo que com sua vida inserida no mundo leva o Reino de Deus através de sua experiência com Cristo.



EVANGELHO (Lc 23, 35-43):

Naquele tempo, os chefes zombavam de Jesus dizendo: “A outros ele salvou. Salve-se a si mesmo, se, de fato, é o Cristo de Deus, o escolhido!” Os soldados também caçoavam dele; aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre e diziam: “Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo!” Acima dele havia um letreiro: “Este é o rei dos judeus”. Um dos malfeitores crucificado o insultava dizendo: “Tu não és o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós!” Mas o outro o repreendeu, dizendo: “Nem sequer temes a Deus, tu que sofres a mesma condenação? Para nós é justo, porque estamos recebendo o que merecemos; mas ele não fez nada de mal”. E acrescentou: “Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reinado”. Jesus lhe respondeu: “Em verdade eu te digo: ainda hoje estarás comigo no paraíso”.

 

“Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reinado”.

O  povo de Israel viveu momentos de ouro em que com humildade aceitava a vontade de Deus que estava no centro de sua vida. No momento em que o povo se esqueceu do eixo que produzia a verdadeira realização social e espiritual, se perdeu e foi dominado.
Jesus Cristo veio renovar a aliança que o povo havia perdido com o mau exemplo das nações vizinhas que impuseram a sua cultura ao povo fazendo que eles se esquecessem dos benefícios recebidos anteriormente quando prestavam o verdadeiro culto a Deus.
Eles imaginavam que o Messias seria um libertador mais político do que alguém que apresentasse novos valores relacionados com a vida do povo que já não vivia a fraternidade por estarem empedernidos no seu próprio individualismo.
Ficamos muito emocionados quando vemos nesta passagem a cura e a libertação do chamado “bom ladrão” (conhecido pela tradição da Igreja como São Dimas), que reconhece em Jesus o verdadeiro Rei. É o mistério da infinita misericórdia de Deus que deseja profundamente nosso retorno a Ele. A misericórdia é a porta segura de acesso ao paraíso. Mesmo que tenhamos cometido os piores pecados o Senhor não deixa de nos amar profundamente. Nesta passagem também temos a certeza da vida eterna após a morte caso contrário Jesus não teria falado estas palavras e muito menos sofrido o que ele sofreu para nos salvar. Percebemos que não existe reencarnação, pois após esta vida vamos para o eterno.
O projeto de Deus é um projeto familiar onde todos têm oportunidade de serem felizes partilhando a sua felicidade com os demais. O povo de Israel teve esta experiência quando vivia em tribos e todos partilhavam as suas existências. Deus deseja isto de nós. O reinado de Cristo deve acontecer em nossos valores. Na transformação de nossa vida.
Temos duas atitudes que percebemos no Evangelho proposto. Um dos ladrões reconhece sua situação e percebe em Jesus o meio para se salvar. É a atitude do homem humilde que sempre está aberto. Da pessoa que procura se renovar mesmo dentro de suas limitações humanas. O outro homem está fechado em sua própria vida e exige de Deus uma mudança sem a sua colaboração. Esta é a falsa religiosidade que está implantada hoje. Queremos de Deus algo sem o nosso desprendimento. Queremos o bem pela via do mal. Deus é objeto de nossas realizações humanas.
O reino de Deus é um reino de humildade. Só os que reconhecem o imenso amor que Deus sente por nós, poderão fazer parte desta nova vida. Em todos os momentos de nossa vida, sejam eles bons ou maus, devemos nos recordar que estamos na presença de Deus. Não temos que nos preocupar tanto com o que outros pensam e falam de nós, mas sim de que estamos sobre o olhar amoroso de Deus. Nossa existência tem uma finalidade: Amar e servir a Deus e aos irmãos.

 

“Senhor Jesus! Venha Reinar em nossa vida e em nossos corações.”









Nenhum comentário:

Postar um comentário