segunda-feira, 26 de junho de 2017

São Pedro e São Paulo


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“SÃO PEDRO E SÃO PAULO SÃO EXEMPLOS DE FIRMEZA NA FÉ”.

O exemplo de Pedro e Paulo, grandes expoentes do cristianismo, nos motivam a continuarmos firmes na fé. Até hoje a amizade destes dois homens com Jesus, embora em níveis diferentes, tem uma repercussão de grande vulto na história da humanidade. Percebemos em suas vidas duas formas distintas de seguimento de Jesus Cristo: Pedro foi discípulo direto de Jesus. Teve uma experiência de amizade e convivência com o Senhor. Paulo de “perseguidor” se torna anunciador da doutrina de Cristo através de sua experiência no caminho de Damasco. O Espírito Santo transformou sua vida. De grande conhecedor da lei judaica e de sua ortodoxia passa a ser um anunciador assíduo da verdade da presença de Jesus Ressuscitado. Os dois foram martirizados por se entregarem totalmente no seguimento do Senhor. Deus não escolhe os melhores, mas melhora os escolhidos. Vai modelando a vida daqueles que querem segui-lo com coragem e alegria.


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EVANGELHO: (Mt 16, 13-19)
Naquele tempo, Jesus foi à região de Cesaréia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?” Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros ainda, que é Jeremias ou alguns dos profetas”. Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz é tu, Simão filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. Eu te darei a chave do Reino dos céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”.

“Feliz é tu, Simão filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja”.

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Esta afirmação do Senhor Jesus a Pedro nos dá uma grande alegria e segurança e ao mesmo tempo um grande comprometimento com a realidade do seguimento de Cristo. Pedro recebe uma missão impossível pela sua capacidade e fragilidade, mas possível pelo poder do Espírito Santo que faz nova todas as coisas. Sua afirmação: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo” confirma sua unção e sua futura missão de chefe da Igreja. Ela não tem origem humana, mas sim divina. A partir deste momento Pedro é escolhido para dar continuidade ao anúncio do Evangelho de Cristo em sua missão. O cristianismo se caracteriza pela tomada de consciência da importância da vida comunitária com a presença do Senhor Ressuscitado que a fomenta no amor. É um mistério pessoal de encontro com Cristo que se estende a toda comunidade dos que professam a fé no Ressuscitado.
A Igreja é uma sociedade dos que acreditam no mistério da presença de Deus Trindade dentro da história. O processo de aceitação do mistério cristão acontece dentro de uma relação comunitária. Aí encontramos o fato de que a Igreja de Cristo sempre será “perseguida” especialmente pela grande mídia que tem como característica o individualismo anti comunitário querendo levar as pessoas ao relativismo para que se tornem consumidoras de produtos que levam à alegria superficial. Os valores cristãos não são aceitos pela sociedade de consumo porque levam a partilha e a solidariedade. A Igreja sempre será uma pedra no sapato daqueles que se deixam guiar pelas suas paixões.
Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos. Já ouvimos muitas vezes este ditado e podemos perceber que é real tratando da vocação de Pedro. Era um pescador com pouca cultura, um homem simples. Sendo que possuía uma característica essencial para os que querem seguir a Cristo: era sensível ao plano de Deus, cultivava em profundidade a sua crença e sua amizade. Percebeu aos poucos e especialmente após a experiência de Pentecostes que somos realmente amados por Deus. A nossa vida não é uma mera coincidência. Há muitos intelectuais na Igreja e poucos que cultivam uma amizade profunda com Cristo que leva automaticamente até uma profunda conversão.
O mistério vocacional de Pedro se perde na história. Não sabemos o que motivou este homem a deixar tudo e seguir ao Senhor. Provavelmente, ele teve muitos momentos de dúvidas e sofrimentos sendo que jamais errou em suas decisões em relação à Igreja depois que recebeu o Espírito Santo a partir de Pentecostes. Ele soube deixar tudo para assumir o Tudo. Deixou o perecível para abraçar o imperecível.
Junto a Pedro celebramos a festa de Paulo. Um homem completamente diferente do primeiro, mas que soube acolher a vontade de Deus com a mesma sensibilidade. De perseguidor se torna anunciador de Cristo. Ele irá anunciar destemidamente a Boa Nova do Reino. É ele que dará corpo a toda à doutrina sobre o entendimento da pessoa de Jesus e sua missão. As pessoas que se fecham em suas ideologias materialistas jamais irão ler o que Paulo escreveu, pois ele nos apresenta a pura verdade em relação a nossa salvação. Jamais a grande mídia vai apresentar Paulo, porque sabe de sua importância e da verdade que escreve. Percebemos muitos escritos hoje que procuram desfazer a Igreja. Os individualistas jamais irão escrever algo sobre Paulo e sua conversão, pois ele atinge o cerne dos problemas da pessoa humana. Sua doutrina leva a verdadeira libertação dos apegos humanos para a valorização do essencial.
Quando buscamos humildemente a verdade somos tomados pela força de Deus nos tornando livres para anunciá-lo. A liberdade está unida a verdade juntamente com a Graça de Deus. Paulo também abandona seu “prestígio” para concretizar a vontade de Deus. Perde sua vida física pela coerência com a mensagem de Jesus. Hoje estamos carentes de pessoas que levam a sério a mensagem de Cristo em nível de experiência e não como mera teoria. O seguimento envolve toda vida da pessoa. Não é uma parte intelectual ou social, é um todo que absorve toda nossa ação.
O compromisso com a verdade pode nos levar a morte física, mas nos torna livres na eternidade. Pedro foi crucificado de cabeça para baixo no monte Vaticano em Roma. Paulo foi decapitado fora dos muros de Roma. Tanto Pedro como Paulo foram pessoas limitadas, mas que levaram a sério o sentido de sua vocação. A humanidade precisa dos santos. De pessoas que levem até as últimas consequências a sua opção fundamental. Seu ideal de concretização da vontade de Deus em suas vidas.
Estamos numa grande crise de Fé que desemboca numa crise de relacionamento. O homem caminha para sua própria ruína quando pensa só em si mesmo sem partilhar sua vida com os demais. O “individualismo competitivo” pregado pela maioria dos meios de comunicação mina as bases do relacionamento humano. O exemplo destes dois homens deve nos arrastar a prática solidária do bem dentro da comunidade.
A busca da verdade e do bem faz que percebamos o quanto somos amados por Deus. Passamos a ter certeza que esta nossa existência é uma preparação para a vida definitiva. É o Divino Espírito Santo que nos dá o contato com esta realidade.

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“Nós te pedimos Senhor a coragem e a alegria dos Apóstolos para vos seguir com alegria dentro das trevas do individualismo moderno”.








segunda-feira, 19 de junho de 2017

Não tenhais medo

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“OS CRISTÃOS SÃO TESTEMUNHAS VIVAS DA PRESENÇA DE DEUS NO MUNDO”.


Os cristãos desde o momento em que são batizados e ungidos no peito com o óleo dos catecúmenos são perseguidos e sempre desafiados no seguimento de Jesus Cristo. Muitas vezes seremos desprezados por acreditar que Jesus está vivo no meio de nós. A fé cristã não é uma mera filosofia, não é um seguimento ideológico. Crer em Cristo é tentar viver os valores que ele nos deixou. Estes valores têm uma profundidade altruísta, ou seja, quando aderimos ao mistério cristão somos convidados a partilhar. Não existe lugar para o cristão em um mundo de compra e venda de mercadorias que tem fundamento nas relações comerciais. A lei que impera no cristianismo é a fraternidade e a solidariedade em oposição ao utilitarismo reinante na sociedade.

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EVANGELHO (Mt 10,26-33):

Naquele tempo, disse Jesus a seus apóstolos: “Não tenhais medo dos homens, pois nada há de encoberto que não seja revelado, e nada há de escondido que não seja conhecido. O que vos digo na escuridão, dizei-o à luz do dia; o que escutais ao pé do ouvido, proclamai-o sobre os telhados! Não tenhais medo daqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma! Pelo contrário, temei aquele que pode destruir a alma e o corpo no inferno! Não se vedem dois pardais por algumas moedas? No entanto, nenhum deles cai no chão sem o consentimento de vosso Pai. Quanto a vós, até os cabelos da cabeça estão todos contatos. Não tenhais medo! Vós valeis mais do que muitos pardais. Portanto, todo aquele que se declarar a meu favor diante dos homens, também eu me declararei em favor dele diante de meu Pai que está nos céus. Aquele, porém, que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante do meu Pai que está nos céus”.

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“Todo aquele que se declarar a meu favor diante dos homens, também eu me declararei em favor dele diante de meu Pai que está nos céus”.

O seguimento de Jesus exige uma entrega total, sem reservas e sem medo. Não podemos temer os valores transitórios da sociedade. Devemos estar prontos para o que o Senhor nos pede. Como cristãos devemos estar com nosso olhar voltado para o eterno. Este olhar vai mudando os nossos valores e aos poucos, passamos a direcionar o nosso ideal para o bem comum. Na realidade o cristão é um eterno inconformado com o relativismo do mundo. A busca pelo essencial faz de sua vida um “incômodo” para os que se alimentam de alegrias momentâneas.
Estamos sempre na presença de Deus e devemos cultivar esta realidade para sermos felizes. O desafio do seguimento sempre será conforme a resposta que dermos ao Senhor. Deus sabe tudo sobre nós. Ele deseja nos promover constantemente para termos a ventura de estarmos sempre com Ele na eternidade.
Não podemos nos perder numa defesa de Jesus teórica. Jesus precisa antes ser conhecido e amado. Somos convidados a termos uma experiência de amizade com Ele em nossas vidas. Quanto mais profunda for a nossa amizade com Jesus, que é cultivada na oração, mais renúncias irão surgir em relação às alegrias superficiais que o mundo nos oferece. Nossa amizade com Jesus vai transformando a nossa vida e fazendo de nós novas criaturas. A oração transforma porque todo diálogo sincero muda seus interlocutores. No momento em que dialogamos com o Senhor descobrimos o que ele deseja de nós e mudamos a direção de nossa vida.
Podemos sentir em nosso coração certa angústia por percebermos o desprezo de muitas pessoas daquilo que optamos por causa de Jesus. Precisamos cultivar a nossa Fé e sentir em nosso coração que só o verdadeiro amor pode preencher a nossa vida. Não podemos nos considerar perdedores por sermos a minoria que não é manipulada pela grande mídia controlada pelas relações comerciais. Percebemos que esta tenta destruir a família e o sacerdócio de Cristo com seus representantes. A mídia manipulada é responsável por toda miséria que a sociedade se encontra em termos morais e religiosos.
A negação de Jesus é a nossa própria condenação e infelicidade. Nada se iguala a verdadeira felicidade que ele nos oferece, mesmo não sendo aparente como as alegrias superficiais que aparecem sendo promovidas pela sociedade.
Devemos buscar constantemente a santidade que consiste em se deixar amar por Deus em todos os momentos e com todas as limitações de nossa vida. Os santos souberam ser sensíveis à realidade do amor de Deus. Eles não perderam tempo. Souberam amar o que merecia ser amado.
A perda que temos diante do mundo é vitória diante de Deus. Não podemos cansar de praticar o bem mesmo sendo desprezados. O importante é a raiz de nossa existência, o sentido mais profundo de nossa vida que só encontraremos em nosso relacionamento com o Criador. Aqueles que buscam a santidade passam a amar o que o mundo odeia e odiar o que o mundo ama.

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 “Dá-nos coragem Senhor para amá-lo e defendê-lo em todos os momentos de nossa vida.”



sexta-feira, 16 de junho de 2017

A messe é grande

“SOMOS OPERÁRIOS DA MESSE DO SENHOR”.

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A vocação é um chamado de Deus para servir aos irmãos. Nela temos três grandes mistérios: o chamado de Deus, a resposta da pessoa e a perseverança na missão assumida. Somos chamados depois respondemos e finalmente temos que perseverar. Jesus exige de nós a participação neste mistério. Ele quer precisar de nossa limitada mediação humana. A graça de Deus passa por nós e é transmitida à comunidade. Somos cooperadores com o processo de salvação a partir do momento em que nos dispomos a fazer o que o Senhor nos pede. 

EVANGELHO (Mt 09, 36 -10, 08):

Naquele tempo, vendo Jesus as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não têm pastor. Então disse a seus discípulos: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi ao senhor da messe que envie trabalhadores para a sua colheita!” 

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Jesus chamou os doze discípulos e deu-lhes  poder para expulsarem os espíritos maus e para curarem todo tipo de doença e enfermidade. Estes são os nomes dos doze apóstolos: primeiro, Simão chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o cobrador de impostos; Tiago filho de Alfeu, e Tadeu; Simão o Zelota, e Judas Iscariotes, que foi o traídos de Jesus. Jesus enviou estes doze, com as seguintes recomendações: “Não deveis ir aonde moram os pagãos, nem entrar nas cidades dos samaritanos! Ide, antes às ovelhas perdidas da casa de Israel! Em vosso caminho anunciai: ‘O Reino dos céus está próximo’. Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graça deveis dar!”

“Jesus chamou os doze discípulos e deu-lhes poder para expulsarem os espíritos maus e para curarem todo tipo de doença e enfermidade”.

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O  chamado de Jesus a estes primeiros homens que no futuro, com exceção de Judas Iscariotes, seriam as grandes colunas da Igreja, nos faz refletir e pensar no poder de Deus, no seu imenso amor por nós. Ele escolhe pessoas pouco dotadas na visão do mundo para levar adiante um magnífico projeto de salvação. O poder destes homens vem de Deus. Não é uma força humana baseada em cultura e intelectualidade. Deus ultrapassa nossos conceitos para realizar o seu projeto. Quanto mais desobstruído estiver o nosso coração para o amor de Deus mais seremos usados por ele para ajudar nossos irmãos.
Jesus insiste no sentido que devemos pedir ao Senhor da messe para que nos envie mais operários. Podemos perceber por esta afirmação que sempre será um grande desafio o seguimento de Jesus. O cristão sempre será um perdedor na visão da sociedade. Por isto deve estar sempre atento a Palavra para não errar em suas opções. Acontece muita manipulação através da mídia nos desviando da verdade.
Jesus olha para a multidão e sente compaixão por perceber que as pessoas têm dificuldade de aceitarem a realidade de suas vidas. São enviados os discípulos que são nomeados no Evangelho um por um com algumas características. De acordo com suas origens e suas missões futuras. Ficamos tristes em perceber que Judas Iscariotes é nomeado como o traidor. Ele teve  as mesmas oportunidades que os outros tiveram, mas não se comoveu pelo mistério que envolvia sua vida. Muitas vezes somos imediatistas e queremos resultados que dependem mais de nossas forças do que da Graça de Deus e aí erramos em nossa missão.
Se recebemos de graça devemos dar de graça, mesmo sendo incompetentes em nosso agir. Deus é sensível ao nosso gesto de doação. Um pequeno sinal de entrega é reconhecido por Ele e transformado em algo de benefício para a humanidade. Estes homens deixaram tudo para seguir a Jesus. Quantas dificuldades enfrentaram. No entanto, temos certeza de sua felicidade depois de todos os enfrentamentos, inclusive contra eles mesmos.
O martírio é condição essencial para os que querem seguir a Cristo. Ele pode ser imediato, com a doação da vida através da morte provocada; ou sistemático, através das dificuldades inerentes a vocação que cada um assume no seguimento de Jesus Cristo.
A base de nossa pregação é a afirmação de que o Reino de Deus está próximo. Devemos anunciar que a concretização dos valores de Cristo apresenta como conseqüência imediata à realização do Reino de amor, justiça e solidariedade.
Devemos rezar pelas vocações e nos comprometermos cada vez mais com a que nós assumimos. O diálogo de amizade com Cristo é à base de nossa fidelidade ao que Ele espera de nós.

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 “Enviai Senhor operários para a sua messe”.