segunda-feira, 24 de setembro de 2018

O mal precisa ser cortado pela raiz


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“PARA SEGUIRMOS A CRISTO PRECISAMOS NOS DESAPEGAR DE TUDO QUE NOS AFASTA DELE”.


O seguimento de Jesus é um grande desafio que exige desapego de todas as tendências erradas que temos que nos levam ao egoísmo. Somos limitados, mas devemos superar nossas limitações para concretizarmos o que o Senhor pede para nós. Jesus é exigente no evangelho: sem saber perder o supérfluo não se poderá atingir o essencial. A conversão é uma tarefa para toda vida. Tentar descobrir o que o Senhor nos pede é o nosso desafio. Devemos selecionar aquilo que é mais importante em detrimento do que não nos levará à vida eterna.


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EVANGELHO (Mc 09, 38-43.45.47-48):

Naquele tempo, João disse a Jesus: “Mestre, vimos um homem expulsar demônios em teu nome. Mas nós o proibimos, porque ele não nos segue”. Jesus disse: “Não o proibais, pois ninguém faz milagres em meu nome para depois falar mal de mim. Quem não é contra nós é a nosso favor. Em verdade eu vos digo: quem vos der a beber um copo de água, porque sois de Cristo, não ficará sem receber a sua recompensa. E, se alguém escandalizar um destes pequeninos que creem, melhor seria que fosse jogado no mar com uma pedra de moinho no pescoço. Se tua mão te leva a pecar, corta-a! É melhor entrar na vida sem uma das mãos, do que, tendo as duas, ir para o inferno, para o fogo que nunca se apaga. Se teu pé te leva a pecar, corta-o! É melhor entrar na vida sem um dos pés, do que, tendo os dois, ser jogado no inferno, ‘onde o verme deles não morre, e o fogo não se apaga’”.

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“Se alguém escandalizar um destes pequeninos que creem, melhor seria que fosse jogado no mar com uma pedra de moinho no pescoço”.

O amor verdadeiro é transformante da pessoa que ama e da que recebe o amor. Como cristãos temos uma grande responsabilidade de mudar a direção da humanidade através da experiência concreta de Deus que sentimos em nosso coração. A Palavra de Deus é a receita para nos adentrarmos em nosso coração e percebemos a presença de Deus em nossa vida e dentro da comunidade.
O cristão é reconhecido antes pelo seu ser do que pelo seu fazer. O escândalo é um contra testemunho. Escandaliza aquele que aparentemente crê e depois com sua vida diz não crer. Um verdadeiro testemunho pode converter milhares de pessoas, é um sinal que orienta as pessoas ao bom caminho. Nós devemos ser aquilo que professamos em nossa fé.
O mundo está muito voltado ao fazer e construir. As pessoas estão com problemas de saúde por não terem tempo para pensar e se divertir. Percebemos uma diferença entre ativismo e atividade. O ativismo é fruto de nosso imediatismo. Buscamos o nosso bem sem buscar o sentido do bem comum. A atividade é consequência de uma experiência interior de Deus em nós. Tanto o ativismo como a atividade não se medem pelas coisas que são feitas, mas sim o “como” são realizadas. O ser sempre está acima do fazer e construir. A pessoa humana tem algo dentro de si muito mais importante que as aparências que é sua união com Deus. Quando estamos em “estado de Graça” somos felizes porque sentimos em nosso coração uma grande felicidade que é fruto de nossa obediência a Deus.
Quem são os pequeninos que Jesus nos fala? São aqueles que estão iniciando a sua caminhada de fé. Somos responsáveis por eles dentro da comunidade. Devemos orientá-los na caminhada de fé. É certo que não poderemos deixar de mostrar a realidade de nossas limitações, mas devemos respeitar o processo de conversão que cada um vive de forma diferente. Os humildes estão aptos para conhecerem as verdades de Deus. O orgulhoso crê que sozinho poderá construir alguma coisa e acaba se fechando em si mesmo.
Se algum membro pecar é melhor cortá-lo do que entrar com todo o corpo no inferno. Este membro pode ser uma pessoa da comunidade como algo que nos prejudica em relação a nossa comunicação com Deus. Devemos ser radicais conosco mesmos e pacientes com nossos irmãos. A nossa existência não é uma brincadeira. Estamos aqui para amar e servir a Deus nos preparando para o eterno convívio com Ele.
O cristão pelo seu batismo assume o martírio que antes de tudo é uma adesão sistemática ao plano de Deus do que uma morte cruenta pela fé. Os mártires chegaram ao seu radicalismo porque eram já mártires todos os momentos de suas vidas na aceitação do mistério de Deus. O grande Sim do martírio depende dos pequenos sins dado no dia a dia.
Somos responsáveis pela salvação de nossos irmãos. Através de nossa experiência de fé ajudamos a muitos irmãos nossos a redescobrirem o imenso amor que Deus sente por nós.
Não podemos deixar de querer bem os nossos irmãos que não são católicos, mas devemos rezar muito pelos católicos que abandonam a Santíssima Eucaristia e a devoção a Nossa Senhora para irem para outras religiões, pois estes estão pondo em risco a sua salvação.

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“Senhor Jesus Cristo que sejamos seus servos na simplicidade e no amor”.




























segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Quem é o maior no Reino



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O MAIOR NO REINO DOS CÉUS É O QUE SE DESPOJA MAIS E SERVE MAIS”.

O verdadeiro discípulo de Jesus entrega-se totalmente ao Reino sem buscar uma compensação humana. Jesus vem sempre com a cruz. Esta cruz se transforma no decorrer de nossa vida conforme vamos aceitando o que Deus nos propõe. Os grandes heróis da Igreja foram aqueles que souberam renunciar a si mesmos para concretizarem o que o Senhor lhes pedia. Temos que nos entregar ao Senhor sem nenhuma reserva. Devemos ser verdadeiros servos do amor de Deus no mundo. O maior é o que serve mais e tem mais capacidade de despojamento.


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EVANGELHO (Mc 09, 30-37):

Naquele tempo, Jesus e seus discípulos atravessavam a Galiléia. Ele não queria que ninguém soubesse disso, pois estava ensinando a seus discípulos. E dizia-lhes: “O Filho do homem vai ser entregue nas mãos dos homens e eles o matarão. Mas, três dias após a sua morte, ele ressuscitará”. Os discípulos, porém, não compreendiam estas palavras e tinham medo de perguntar. Eles chegaram a Cafarnaum. Estando em casa, Jesus perguntou-lhes: “O que discutíeis pelo caminho?” Eles, porém, ficaram calados, pois pelo caminho tinham discutido quem era o maior. Jesus sentou-se, chamou os doze e lhes disse: “Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todos e aquele que serve a todos!” Em seguida, pegou uma criança, colocou-a no meio deles e, abraçando-a disse: “Quem acolher em meu nome uma destas crianças, é a mim que estará acolhendo. E quem me acolher, está acolhendo não a mim, mas àquele que me enviou”.

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“Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todos e aquele que serve a todos!”

Desde o início da humanidade percebemos nas características fundamentais do ser humano certo desejo de se sobrepor aos demais, seja no sentido físico, espiritual, intelectual, social e político. A ânsia pelo poder parece ser algo inerente à pessoa humana. O cristianismo vai apresentar uma visão diferente em relação a este desejo: o poder passa de uma força de individualismo para uma força de solidariedade e serviço aos irmãos. O que serve mais deve ser o que mais comanda. Os discípulos de Jesus ainda não entendiam o significado do Reino. Pensavam unicamente em um poder temporal. Jesus tem a visão divina e coloca o Reino em uma dimensão muito mais profunda: crescimento progressivo no amor a Deus e aos irmãos.
Jesus não foi compreendido pelo seu povo porque confundiu o sentido do poder. Relativizou os judeus e os romanos. Uns porque se utilizavam da lei judaica para se manterem no poder e outros pelo seu imperialismo. Ninguém teve mais poder na face da terra do que Jesus Cristo e ele se colocou como servo para nos ensinar o sentido de nossa vida.

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A atitude de Jesus colocar uma criança no meio dos discípulos questiona a todos.  As crianças apresentam quase que naturalmente, uma humildade que leva a uma plena aceitação do mistério de Deus. Quando somos humildes estamos abertos à ação da Graça de Deus. O valor do discípulo está ligado a quem ele segue e não a ele em si mesmo. Quanto mais nos abrimos à revelação, mais aumenta a missão. Deus se revela para que sejamos servos.
Jesus dá a sua vida por nós. No início era difícil aos seus seguidores entender o valor do seu gesto. Ele sofre por nós para que nós sejamos livres do sofrimento. Quando os discípulos discutem sobre quem será o maior entre eles Jesus apresenta a realidade dos que realmente querem dar o seu sim ao Plano de Deus: ama e serve mais quem é capaz de dar a vida pelo Reino.
O serviço verdadeiro deve ser fruto de uma experiência interior de amor ao essencial. O crer em Deus inclui o sabermos aceitar a sua vontade nos tornando mais livres de nós mesmos. Jesus se faz servo de todos para nos conduzir a verdade que é um processo de libertação do egoísmo.

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 “Senhor Jesus Cristo que sejamos seus servos na simplicidade e no amor”.